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Pour Nahel

Um mergulho nos dias de fúria após o assassinato, pela polícia, de um garoto de 17 anos

Força bruta. Policiais revistam manifestantes na Champs-Élysées, em Paris. Mais de 45 mil agentes de segurança foram mobilizados para conter a revolta, enquanto em Nanterre a periferia pede Justiça – Imagem: Antonello Veneri
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Um adolescente dirigindo um carro é parado por dois policiais de moto que lhe apontam as armas. O garoto, de 17 anos, recusa-se a sair do automóvel e tenta partir, devagar. Um dos policiais atira em seu peito. O jovem consegue dirigir por mais uns metros antes de morrer. Nahel, de origem africana, termina a corrida batendo o carro no poste da Praça Nelson ­Mandela. Enquanto observo o poste torto e reflito sobre o destino feroz do garoto, chegam pais com filhos para deixar uma flor, uma oração ou uma carta para Nahel.

A Praça Mandela fica em Nanterre, uma das periferias de Paris, tão perto e tão apartada da Cidade Luz.

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