Mundo
Pelo menos 110 profissionais de saúde foram mortos em Gaza por Israel, diz Ministério
Guerra já ultrapassou os 20 dias, sob operação de invasão terrestre pelos militares israelenses


O Ministério da Saúde de Gaza, subordinado à organização Hamas, declarou que pelo menos 110 profissionais médicos foram mortos no território por conta dos bombardeios de Israel desde 7 de outubro.
De acordo com o órgão, 50 ambulâncias foram atacadas, e metade delas não funciona mais. Além disso, 12 hospitais e 46 clínicas de saúde primária fecharam devido aos bombardeios.
Mais cedo, o Ministério informou que 7.703 palestinos foram mortos em Gaza em razão dos ataques israelenses. Maioria é de crianças e mulheres.
Esse número pode subir de forma exponencial caso Israel conclua a operação de invasão terrestre a Gaza, de acordo com analistas internacionais. Os militares israelenses já preparam a incursão.
Segundo o governo de Israel, pelo menos 1,4 mil israelenses foram mortos pelos ataques do Hamas, e 229 pessoas são mantidas reféns em Gaza.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.