Mundo
Papa decide que mulheres poderão votar na próxima assembleia de bispos
É a primeira vez que tanto as mulheres quanto os leigos não consagrados que participam poderão votar em um sínodo
As mulheres terão direito a voto no próximo sínodo ou assembleia de bispos de todo o mundo, uma decisão sem precedentes na história da Igreja Católica, anunciou o Vaticano nesta quarta-feira 26.
A decisão foi aprovada pelo papa Francisco e respeita a política do pontífice argentino de dar mais espaço às mulheres dentro da instituição milenar.
A próxima reunião dos bispos, que acontecerá em outubro, foi convocada para discutir o futuro da Igreja, por isso o papa aprovou uma série de mudanças, incluindo a concessão do direito de voto às mulheres e leigos que comparecerem.
É a primeira vez que tanto as mulheres quanto os leigos não consagrados que participam poderão votar em um sínodo, um direito que era reservado ao clero e que as mulheres reivindicam há muito tempo.
Além dos bispos, arcebispos e outros religiosos eleitos pelas conferências episcopais, poderão votar outros “70 membros (…) que representam os demais fiéis do povo de Deus”, indica o documento divulgado pelo Vaticano.
“Metade deve ser de mulheres e, se possível, jovens”, diz o texto.
O documento especifica que, ao identificá-los, será necessário levar em conta não só a cultura geral e a prudência, mas também os conhecimentos, tanto teóricos como práticos, assim como a participação, segundo a sua capacidade, no processo sinodal.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.