Mundo

ONU critica fim da trégua e ‘retomada do assassinato de crianças’ em Gaza

Os combates entre Israel e Hamas foram retomados nesta sexta-feira na Faixa de Gaza

ONU critica fim da trégua e ‘retomada do assassinato de crianças’ em Gaza
ONU critica fim da trégua e ‘retomada do assassinato de crianças’ em Gaza
Um homem carrega o corpo de um parente morto num ataque israelense a Rafah, no sul da Faixa de Gaza, no hospital al-Najjar, em 1º de dezembro de 2023. Foto: MOHAMMED ABED / AFP
Apoie Siga-nos no

A ONU criticou nesta sexta-feira 1 a retomada dos combates na Faixa de Gaza entre Israel e Hamas, afirmando que “aqueles que estão no poder decidiram que os assassinatos de crianças poderiam recomeçar”.

“A inação, em essência, é uma aprovação aos assassinatos de crianças”, disse James Elder, porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a infância (Unicef), em uma videoconferência a partir de Gaza.

“É imprudente pensar que mais ataques contra as pessoas de Gaza levarão a qualquer coisa além de uma carnificina”.

Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que “lamenta profundamente” a retomada das hostilidades no enclave. Ele ainda espera que uma trégua possa ser restaurada.

“Lamento profundamente que as operações militares tenham recomeçado em Gaza. Ainda espero que seja possível renovar a pausa que estabelecemos”, escreveu em uma mensagem na rede social X (antigo Twitter).

O chefe da ONU insistiu que a retomada dos combates “apenas mostra o quão importante é ter um verdadeiro cessar-fogo humanitário“.

Os combates entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas foram retomados nesta sexta-feira na Faixa de Gaza, imediatamente após o término da trégua de uma semana acordada com a mediação do Catar, Egito e Estados Unidos.

(Com informações de AFP)

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo