A decisão da China de se abster na noite de sexta-feira 25, no fim da votação do Conselho de Segurança da ONU condenando a invasão russa à Ucrânia, pode ser uma fonte de profunda frustração no Ocidente, mas também causará nervosismo no Ministério das Relações Exteriores da Rússia, ao ver que a proteção chinesa não é incondicional.
Diplomatas baseados no Reino Unido, analisando a posição adotada pela China no meio da semana, esperavam que Pequim se unisse à Rússia na votação contra a moção patrocinada pelos Estados Unidos, mas, assim como os Emirados Árabes Unidos e a Índia, a China se absteve, deixando a Rússia isolada no uso de seu poder de veto como integrante permanente do Conselho de Segurança.
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