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O apelo de Lula e outros líderes por eleições justas e transparentes da Venezuela

Declaração conjunta assinada pelos presidentes de Argentina, Brasil, Colômbia e França ainda pede o fim das sanções econômicas ao país

Ricardo Stuckert/PR
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Um dia após a reunião para discutir a situação na Venezuela, os presidentes de Argentina, Brasil, Colômbia e França assinaram um comunicado conjunto no qual pedem a realização de eleições justas no país presidido por Nicolás Maduro e defendem, também, o fim das sanções econômicas impostas ao governo venezuelano.

A sucessão na Venezuela deve acontecer em 2024. No atual cenário eleitoral, os três principais nomes da oposição foram barrados da disputa pelo Palácio de Miraflores: Juan Guaidó, Henrique Capriles e, mais recentemente, María Corina Machado.

O documento foi publicado nesta terça-feira 18 e ocorre em meio à realização da cúpula Celac-UE, em Bruxelas. Nele, os líderes cobram diálogo entre governo e oposição, além da realização de eleições “transparentes e inclusivas”, “que permitam a participação de todos que desejam” e com acompanhamento internacional.

De acordo com o comunicado, os governantes garantem que se houver avanço na negociação das eleições, a Venezuela poderá se ver livre das sanções econômicas atualmente impostas ao país. “Esse processo deve ser acompanhado de uma suspensão das sanções, de todos os tipos, com vistas à sua suspensão completa”, diz o texto.

O apelo dos presidentes contrasta com declarações feitas por lideranças venezuelanas nos últimos dias. Na quinta-feira 13, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, anunciou que o país não permitirá que observadores da União Europeia monitorem as eleições de 2024.

A declaração conjunta foi costurada durante reunião entre os presidentes Lula (Brasil), Emmanuel Macron (França), Gustavo Petro (Colômbia) e Alberto Fernández (Argentina).

O encontro ainda contou com participação de Josep Borrell, diplomata da UE; Delcy Rodriguez, vice-presidente da Venezuela; e o ex-deputado venezuelano Gerardo Blyde, representante da oposição a Maduro nas negociações.

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