Mundo

Novo Parlamento toma posse no Uruguai, encerrando domínio da esquerda

O presidente eleito Luis Lacalle Pou, do partido de centro-direita, assumirá o cargo em 1º de março

Novo Parlamento toma posse no Uruguai, encerrando domínio da esquerda
Novo Parlamento toma posse no Uruguai, encerrando domínio da esquerda
O ex-senador de centro-direita Luis Lacalle Pou. Foto: PABLO PORCIUNCULA / AFP
Apoie Siga-nos no

O novo Parlamento uruguaio iniciou seu período legislativo neste sábado 15 com a posse de deputados e senadores eleitos nas eleições gerais de outubro, encerrando a maioria que a esquerda mantinha em ambas as casas nos últimos 15 anos.

“A todos os deputados e senadores da @PNACIONAL e o restante da coalizão um abraço especial e meus agradecimentos pelo que vamos construir. Meus desejos de sucesso também para todos e todos os legisladores do país”, afirmou no Twitter o presidente eleito Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional (PN, centro-direita), que assumirá o cargo em 1º de março.

Atualmente no governo, a Frente Ampla (esquerda) manterá 13 cadeiras de um total de 30 no Senado e 42 de 99 na Câmara dos Deputados. Embora continue a ter a maior bancada, estará em desvantagem contra os votos conjuntos da nova coalizão de cinco forças lideradas pelo PN e também composta pelo Partido Colorado (PC, liberal), Partido Independente (PI, social-democrata), Partido do Povo (PG, direita) e Cabildo Aberto (CA, direita).

O mandato do Legislativo dura cinco anos.

Por ser o titular da lista mais votada do partido mais votado (FA), o ex-presidente José Mujica, eleito senador, presidirá a Câmara Alta e a Assembleia Geral até 1º de março, quando a vice-presidente Beatriz Argimón tomará seu lugar.

Nesse dia, o presidente Tabaré Vázquez entregará o comando a Lacalle Pou, encerrando três mandatos consecutivos de governo da FA, todos com maioria parlamentar.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo