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Novo ataque israelense a acampamento de refugiados em Gaza deixa ao menos 45 mortos

Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, prometeu que a ofensiva permitirá “encontrar e eliminar” líder do movimento islamista

Novo ataque israelense a acampamento de refugiados em Gaza deixa ao menos 45 mortos
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Foto: Menahem Kahana/AFP
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Os combates entre soldados israelenses e o Hamas continuam após cinco semanas na Faixa de Gaza, onde o movimento islamita palestino reportou ao menos 45 mortos em um bombardeio de Israel a um acampamento de refugiados na noite de sábado.

“O número de mártires do massacre de Maghazi subiu para 45”, indicou em nota o Ministério da Saúde do Hamas, que governa o território palestino.

Em um balanço anterior, o porta-voz do ministério, Ashraf al Qudra, reportou 30 mortos.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, prometeu que a ofensiva permitirá “encontrar e eliminar” Yahya Sinwar, líder do movimento islamista no poder nesse território palestino.

Os soldados israelenses continuam com a ofensiva terrestre e a campanha de bombardeios iniciada em 7 de outubro, em resposta ao ataque no qual os islamistas mataram mais de 1.400 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 240 no sul de Israel, segundo o balanço do Estado.

A ofensiva israelense, de acordo com as autoridades do Hamas, custou a vida de quase 9.500 pessoas, incluindo 3.900 crianças.

Expectativa por “pausa humanitária”

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou no sábado que houve progressos para a obtenção de uma “pausa humanitária”, mas não ofereceu mais detalhes.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, reiterou em uma reunião com colegas de cinco países árabes em Amã o apoio de Washington à implementação de “pausas humanitárias” para distribuir ajuda aos civis palestinos.

Blinken chegou à capital jordaniana após se reunir no dia anterior com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que rejeitou qualquer “trégua temporária” sem a libertação dos reféns sequestrados pelo Hamas.

O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Al Safadi, instou todas as partes a trabalharem juntas para “evitar uma catástrofe que perseguirá a região por gerações”.

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