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Não haverá libertação de reféns antes da sexta, diz assessor de segurança nacional de Israel

Tanto a trégua como as primeiras libertações eram esperadas para quinta-feira

Bombardeio em Gaza. 17 de novembro. Foto: Jack Guez/AFP
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Nenhum refém israelense sequestrado pelo Hamas será libertado antes de sexta-feira 24, anunciou o chefe do Conselho de Segurança Nacional israelense, Tzachi Hanegbi, embora tanto a trégua como as primeiras libertações eram esperadas para quinta-feira 23.

“As negociações para a libertação de nossos reféns não param”, indicou Hanegbi em um comunicado, acrescentando que “as libertações começarão segundo o acordo original entre as partes e não antes de sexta-feira”.

A imprensa israelense havia noticiado sobre um projeto de libertação dos primeiros reféns ao meio-dia local. À noite, o gabinete do governo chegou a convidar jornalistas a Tel Aviv para um centro de imprensa dedicado ao “retorno dos reféns”.

Israel e Hamas anunciaram, nesta quarta-feira 22, um acordo que prevê a libertação de 50 reféns sequestrados na Faixa de Gaza em troca de 150 palestinos detidos em prisões israelenses, e uma trégua de quatro dias no território palestino.

A guerra entre Israel e Hamas teve início em 7 de outubro, após o ataque sem precedentes do movimento palestino em território israelense a partir de Gaza.

Segundo as autoridades israelenses, ao menos 1.200 pessoas morreram, a maioria civis, e cerca de 240 foram sequestradas e levadas como reféns a Gaza. Em resposta, Israel prometeu que irá “aniquilar” o Hamas e iniciou um bombardeio incessante contra a Faixa de Gaza. O exército israelense também realiza desde o fim de outubro uma ofensiva terrestre neste território.

Segundo o governo do Hamas, mais de 14.000 pessoas morreram nos bombardeios israelenses contra Gaza desde o início da guerra, entre eles mais de 5.800 menores.

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