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Ministério da Saúde do Hamas relata 12 mortes em bombardeio contra hospital de Gaza

O Hamas insiste que o Exército de Israel trava “uma guerra contra os hospitais”, enquanto Israel acusa o movimento islamista de utilizar os centros de saúde com fins militares

Registro do Exército de Israel no hospital Al-Shifa, em Gaza, em 15 de novembro de 2023. Foto: Exército Israelense/AFP
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Ao menos 12 pacientes e acompanhantes morreram e dezenas ficaram feridos em um bombardeio contra o Hospital Indonésio do norte da cidade de Gaza, anunciou nesta segunda-feira (20) Ashraf al-Qidreh, porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas.

“O Exército israelense cerca o Hospital Indonésio e tememos que aconteça o mesmo que ocorreu em Al Shifa”, acrescentou Qidreh, em referência a outro centro médico que foi esvaziado recentemente.

“Há quase 700 pacientes e profissionais da saúde no Hospital Indonésio”, que fica perto do campo de refugiados de Jabaliya, afirmou o porta-voz.

“As equipes médicas estão determinadas a permanecer com os pacientes”, disse.

O Exército israelense anunciou que está “ampliando as operações para novas áreas da Faixa de Gaza”, em particular no setor de Jabaliya.

O Hamas insiste que o Exército de Israel trava “uma guerra contra os hospitais”, enquanto Israel acusa o movimento islamista de utilizar os centros de saúde com fins militares.

Nos últimos dias, as tropas israelenses ocuparam o Hospital Al Shifa da cidade de Gaza.

Centenas de pacientes, profissionais da saúde e deslocados que buscaram refúgio no hospital foram obrigados a abandonar o local.

O hospital Al Shifa ainda abrigava no domingo mais de 250 pacientes e 20 trabalhadores, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) após uma visita de seus especialistas.

Israel está revistando o enorme complexo em busca de túneis e armas.

O governo israelense divulgou no domingo imagens que apresentou como procedentes das câmeras de segurança do Hospital Al Shifa, que mostram reféns capturados em 7 de outubro em Israel por combatentes do Hamas.

O movimento palestino rebateu as acusações e afirmou que os reféns foram levados ao local para receber “tratamento médico”.

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