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Milei volta atrás e revoga decreto que aumentava seu salário e de ministros argentinos

Ao anunciar a revogação do decreto nas redes sociais, Milei culpou a ex-presidente Cristina Kirchner pelo aumento

O presidente da Argentina, Javier Milei. Foto: Juan Mabromata/AFP
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O presidente argentino Javier Milei anunciou, no sábado 9, que revogou um decreto que aumentava o seu salário e de ministros.

O documento, assinado em fevereiro, previa um aumento de quase 50% ao presidente, ministros e outros cargos do governo, o que foi alvo de críticas de membros da oposição e da sociedade.

Ao anunciar a revogação do decreto nas redes sociais, Milei culpou a ex-presidente Cristina Kirchner pelo aumento.

“Acabo de ser informado que em decorrência de um decreto assinado pela ex-presidente Cristina Kirchner em 2010, que estabelecia que os dirigentes políticos deveriam ganhar sempre mais que os funcionários da administração pública, foi concedido um aumento automático aos quadros políticos deste governo”, escreveu.

A afirmação também foi feita pelo governo que, em nota, disse o aumento automático se devia a um decreto da ex-presidente. “A situação herdada é crítica, e os argentinos estão fazendo um sacrifício heroico. É tempo de os políticos pagarem o custo do que provocaram”, afirmou o governo.

Kirchner, por sua vez, rebateu as acusações e afirmou que o decreto assinado por ela há 14 anos não tem relação com o reajuste salarial do atual presidente.

“Quero pensar que o senhor lê o que assina, não é? No [decreto sobre aumento] de janeiro, o senhor não incluiu expressamente as autoridades, e no de fevereiro o senhor e os seus funcionários foram incluídos”, escreveu.

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