Mundo
Mau hábito
Como o adversário Donald Trump, Joe Biden guardava em casa documentos confidenciais do governo. Mas há diferenças nos dois episódios
Encontrar documentos secretos do governo dos Estados Unidos empilhados no escritório de um resort na Flórida, encaixotados numa casa em Indiana ou amontoados numa garagem em Delaware, embora bizarro, tornou-se, nos últimos meses, um fato absolutamente trivial. Documentos confidenciais que deveriam estar sob proteção do Arquivo Nacional do país foram descobertos em endereços do atual presidente Joe Biden, do seu antecessor Donald Trump e do ex-vice Mike Pence.
Republicanos e democratas, que especialmente nos últimos anos travam uma batalha melindrosa de polarização política, uniram-se sob o mesmo descalabro. Atônitos, eleitores tentam acompanhar o rumo dessa história que tem como um dos desdobramentos investigações dos dois presidentes por manuseio de materiais classificados de forma inadequada. Um escândalo para a imagem e as relações públicas de qualquer partido.
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O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
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