Matarazzo e Fittipaldi perdem eleição parlamentar da Itália

Eles foram candidatos a uma vaga no Senado destinada a cidadãos italianos na América do Sul

Foto: Reprodução

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O ex-ministro Andrea Matarazzo e o ex-piloto de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi não foram eleitos para uma vaga no Senado da Itália, destinada a cidadãos italianos na América do Sul. O mais votado foi o argentino Mario Alejandro Borghese.

Os brasileiros concorreram, respectivamente, pelo Partido Socialista Italiano e Irmãos da Itália. De acordo com a apuração do Ministério do Interior, Matarazzo teve 27.202 votos e Fittipaldi terminou com 31.386 votos.

No país, aliança de direita formada pelos partidos Irmãos da Itália (Fratelli d’Italia, FdI), Liga e Força Italia (FI) saiu vencedora das eleições parlamentares no domingo 25.

O partido de ultradireita FdI, de raízes pós-fascistas e liderado por Giorgia Meloni, é o mais votado, de acordo com o levantamento, tendo obtido 26,1% dos votos. Seus parceiros de coalizão conseguiram percentuais bem menores, a Liga, de Matteo Salvini, obteve 8,8% e a FI, do magnata Silvio Berlusconi, 8,1%. A aliança de direita deve conseguir maioria suficiente controlar as duas casas do Parlamento.

A coalizão progressista liderada pelo Partido Democrático (PD), encabeçado por Enrico Letta, ficou com 26,2%. Com 15,3%, o Movimento Cinco Estrelas (M5S) se tornou o terceiro partido no país – atrás do PD, que obteve, isoladamente, 19,10%.

Com a vitória da aliança de direita, a Itália terá o governo mais à direita desde a Segunda Guerra Mundial, com Meloni, de 45 anos, possivelmente se tornando a primeira mulher a liderar o Executivo do país, já que seu partido foi o mais votado.


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