Economia
Mais 4.000 trabalhadores do setor automotivo aderem à greve nos EUA
Mais de 20 mil empregados do setor automotivo já estavam parados no País desde setembro
Trabalhadores do fabricante americano de caminhões Mack Trucks votaram contra um acordo trabalhista, no domingo (8), e vão-se juntar a 25 mil membros em greve do sindicato automobilístico United Auto Workers (UAW), disse o grupo sindical.
“Os membros do UAW na Mack Trucks votaram para REJEITAR um acordo provisório e entrarão em GREVE às 7h (8h em Brasília) de segunda-feira”, publicou o sindicato no X (antigo Twitter).
BREAKING: 4,000 UAW members at Mack Trucks have voted to REJECT a tentative agreement, and will STRIKE at 7 am on Monday.
“I’m inspired to see UAW members at Mack holding out for a better deal, and ready to stand up and walk off the job to win it,” said UAW President Shawn Fain. pic.twitter.com/YFYfqikSMh
— UAW (@UAW) October 9, 2023
A publicação diz que isso deve impactar 4 mil funcionários da Mack, fabricante de veículos industriais com sede na Carolina do Norte e que tem fábricas nos estados da Pensilvânia e de Maryland.
Os funcionários da Mack se somam, assim, aos membros em greve do UAW na GM, Ford e Stellantis, os chamados “Três Grandes”, que lançaram uma ação seletiva em 15 de setembro, depois de não conseguirem chegar a um novo acordo.
Com as duas ampliações prévias da greve nas duas sextas-feiras anteriores, o número total de trabalhadores em greve nas Três Grandes chega a cerca de 25.000. Trata-se da primeira greve conjunta das três principais montadoras, em um esforço para aumentar os salários e conquistar outras melhorias, especialmente aquelas relacionadas com a transição na fabricação de veículos elétricos.
Em uma carta à Mack, publicada na rede X, a UAW citou, entre os assuntos pendentes nas negociações contratuais, os aumentos salariais, os reajustes pelo custo de vida e vários benefícios.
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