Economia

Mais 4.000 trabalhadores do setor automotivo aderem à greve nos EUA

Mais de 20 mil empregados do setor automotivo já estavam parados no País desde setembro

Foto: Patrick T. Fallon / AFP
Apoie Siga-nos no

Trabalhadores do fabricante americano de caminhões Mack Trucks votaram contra um acordo trabalhista, no domingo (8), e vão-se juntar a 25 mil membros em greve do sindicato automobilístico United Auto Workers (UAW), disse o grupo sindical.

“Os membros do UAW na Mack Trucks votaram para REJEITAR um acordo provisório e entrarão em GREVE às 7h (8h em Brasília) de segunda-feira”, publicou o sindicato no X (antigo Twitter).

A publicação diz que isso deve impactar 4 mil funcionários da Mack, fabricante de veículos industriais com sede na Carolina do Norte e que tem fábricas nos estados da Pensilvânia e de Maryland.

Os funcionários da Mack se somam, assim, aos membros em greve do UAW na GM, Ford e Stellantis, os chamados “Três Grandes”, que lançaram uma ação seletiva em 15 de setembro, depois de não conseguirem chegar a um novo acordo.

Com as duas ampliações prévias da greve nas duas sextas-feiras anteriores, o número total de trabalhadores em greve nas Três Grandes chega a cerca de 25.000. Trata-se da primeira greve conjunta das três principais montadoras, em um esforço para aumentar os salários e conquistar outras melhorias, especialmente aquelas relacionadas com a transição na fabricação de veículos elétricos.

Em uma carta à Mack, publicada na rede X, a UAW citou, entre os assuntos pendentes nas negociações contratuais, os aumentos salariais, os reajustes pelo custo de vida e vários benefícios.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo