Macron diz que Europa não entrará diretamente no conflito: ‘Guerra com a Rússia seria mundial’

O presidente francês não vê solução de curto prazo para os conflitos no leste do continente

O presidente da França, Emmanuel Macron. Foto: Ludovic MARIN/AFP

Apoie Siga-nos no

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta segunda-feira 7 que não acredita ser possível negociar uma “solução real” entre Moscou e Kiev para pôr fim ao conflito na Ucrânia “nos próximos dias e semanas”. Por isso, avalia, a guerra “vai continuar”.

Em seu primeiro evento de campanha para a reeleição, em Poissy, nos subúrbios de Paris, o chefe de Estado destacou também que os países europeus não entrariam diretamente no conflito porque “uma guerra com a Rússia seria uma guerra mundial”, contra uma potência que tem armas nucleares.

“Sou lúcido: no curto prazo, a guerra provavelmente vai continuar sendo travada”, disse Macron. “Não acredito que, nos próximos dias e semanas, haja uma verdadeira solução negociada.”

Segundo Macron, “as discussões são difíceis com Putin porque ele rechaça o cessar-fogo, a condição prévia para um verdadeiro diálogo”.

A ofensiva russa, lançada em 24 de fevereiro, está recrudescendo, e o presidente russo estabeleceu como condição preliminar para a resolução do conflito que Kiev aceite todas as exigências de Moscou, especialmente a desmilitarização da Ucrânia e o status neutro do país.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.