Mundo

assine e leia

Doutor maligno

A disputa pelo desenvolvimento da Inteligência Artificial é uma batalha por controle e supremacia

Cobiça. Musk não está preocupado com a transparência ou os riscos à humanidade. Seu alvo é outro – Imagem: Justin R. Pacheco/U.S. Air Force Academy
Apoie Siga-nos no

Em 1914, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, H.G. Wells publicou uma novela sobre as possibilidades de uma conflagração ainda maior. The World Set Free (O Mundo Libertado) imagina, 30 anos antes do Projeto Manhattan, a criação de armas atômicas que permitiriam a “um homem carregar numa bolsa uma quantidade de energia latente suficiente para destruir meia cidade”. A guerra global irrompe e leva a um apocalipse atômico. É preciso “estabelecer um governo mundial” para trazer a paz.

O que preocupava Wells não eram apenas os riscos de uma nova tecnologia, mas os perigos da democracia. O governo mundial de Wells não foi criado por meio da vontade democrática, mas imposto como uma ditadura benigna. “Os governados demonstrarão seu consentimento com o silêncio”, observa ameaçadoramente o Rei Egberto da Inglaterra. Para Wells, o “homem comum” era “um louco violento nos assuntos sociais e públicos”. Só uma elite educada e com mentalidade científica poderia “salvar a democracia de si mesma”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo