Mundo

Japão registra em 2024 o menor número de nascimentos

Pela primeira vez desde 1899, quando começaram os registros, o país teve menos de 700 mil nascimentos em um só ano

Japão registra em 2024 o menor número de nascimentos
Japão registra em 2024 o menor número de nascimentos
Vista da região central de Hiroshima, no Japão – Foto: Richard A. Brooks / AFP
Apoie Siga-nos no

O Japão registrou menos de 700 mil nascimentos em 2024, o menor número para um ano, informou o governo nesta quarta-feira 4.

O país, que enfrenta o envelhecimento de sua população, registrou 686.061 nascimentos no ano passado, 41.227 a menos que em 2023. Este é o menor número desde o início da compilação dos dados em 1899.

O Japão, país com 123 milhões de habitantes, possui a segunda população mais envelhecida do mundo, depois de Mônaco, segundo o Banco Mundial.

O primeiro-ministro Shigeru Ishiba classificou a baixa natalidade como uma “emergência silenciosa” e prometeu medidas, como horários mais flexíveis, para tentar reverter a tendência.

Os dados do Ministério da Saúde publicados nesta quarta-feira mostram que a taxa de fertilidade total do país, o número médio de filhos previstos para uma mulher, também atingiu um índice mínimo histórico de 1,15.

O ministério informou que no ano passado foram 1,6 milhão de mortes, um aumento de 1,9% na comparação com 2023.

O país enfrenta uma escassez cada vez maior de mão de obra devido ao envelhecimento da população, somada a uma política migratória relativamente rigorosa.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo