O embaixador do Brasil no Equador, Pompeu Andreucci Neto, recebeu uma ordem do Ministério das Relações Exteriores para suspender as férias e retornar imediatamente a Quito.
A expectativa é de que o diplomata se apresente ao ministro Mauro Vieira nesta sexta-feira 12.
A determinação ocorre na semana em que o presidente do Equador, Daniel Noboa, declarou estado de exceção e reconheceu a existência de um conflito armado interno no país.
A crise se deu após a fuga do narcotraficante Fito. Nos últimos dias, houve incêndios nas ruas, saques a comércios e até uma invasão armada a uma emissora de televisão.
Na terça-feira 9, o Itamaraty condenou as “ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades” e manifestou “solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques”. O governo brasileiro também disse que mantém atenção especial à situação dos brasileiros no Equador.
Andreucci está no cargo desde o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Durante a crise, o diplomata o se manteve em férias e não havia entrado em contato com a representação brasileira em Quito, segundo informações do jornal O Globo.
Nesse período, um homem brasileiro chegou a ser sequestrado por criminosos no Equador. Thiago Allan Freitas, de 38 anos, foi liberado na quarta-feira 10, segundo familiares.
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