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Israel e Hamas negam informações sobre cessar-fogo em Gaza

Mais cedo nesta segunda-feira, um boato de que um acordo já teria sido fechado passou a circular, mas envolvidos negam; na ONU, o Brasil articula uma resolução com termos para o fim dos ataques

Militares israelenses perto da fronteira con Gaza, em 11 de outubro de 2023. Foto: Jack Guez/AFP
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O gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou nesta segunda-feira (16) que não há cessar-fogo neste momento entre o país e o movimento islamista palestino Hamas, no 10º dia de uma guerra que deixou milhares de mortos.

“Não há cessar-fogo e entrada de ajuda humanitária em Gaza em troca da saída de estrangeiros”, afirmou um comunicado divulgado pelo gabinete de Netanyahu, após a circulação de informações que citavam uma trégua.

Izzat al Rishq, porta-voz do Hamas, também afirmou que as informações divulgadas por alguns meios de comunicação não são verdadeiras.

O Exército israelense exige desde sexta-feira que 1,1 milhão de habitantes do norte de Gaza sigam para o sul, ante uma possível ofensiva no enclave, ao redor do qual posicionou dezenas de milhares de soldados.

Nesta segunda-feira, o Exército informou que evitará atacar durante a manhã os corredores de saída que ligam o norte e o sul da Faixa de Gaza.

As tropas aguardam a ordem para o início da operação que terá como objetivo destruir o Hamas, o movimento extremista que governa Gaza desde 2007, informaram fontes militares.

Os palestinos aguardam a chegada de ajuda humanitária ao enclave, que está acumulada perto da passagem de Rafah, no Egito.

“Espero ouvir boas notícias esta manhã sobre a entrada de ajuda em Gaza através de Rafah (…) para ajudar um milhão de pessoas deslocadas ao sul e aquelas que já viviam na região”, declarou o diretor de operações de emergência da ONU, Martin Griffiths, em um comunicado.

Os bombardeios israelenses mataram até o momento 2.750 pessoas, segundo as autoridades locais.

O ataque do Hamas em 7 de outubro, o mais violento contra Israel desde a criação do Estado em 1948, deixou mais de 1.400 mortos, a maioria civis.

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