O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira 27 uma “pausa” no processo de aprovação da reforma judicial, avaliada no Parlamento e estopim para grandes protestos nas ruas há quase três meses.
Em mensagem à nação, Netanyahu anunciou que a adoção definitiva dos diferentes projetos de lei da reforma seria adiada para a próxima sessão parlamentar, a ser aberta após o feriado da Páscoa (de 5 a 13 de abril), cedendo em parte às exigências dos opositores.
Mais cedo, o presidente de Israel e a maior central sindical do país pediram ao governo de Netanyahu que paralisasse o projeto de reforma judicial.
“Toda a nação está profundamente preocupada. Nossa segurança, nossa economia e nossa sociedade estão ameaçadas”, afirmou o presidente Isaac Herzog. “Em nome da unidade do povo de Israel, em nome da responsabilidade necessária, eu peço a vocês que interrompam o processo legislativo imediatamente.”
Herzog fez o apelo após as manifestações de domingo à noite em Tel Aviv, organizadas depois que Netanyahu demitiu o ministro da Defesa, Yoav Gallant, por pedir uma pausa de um mês no processo legislativo de aprovação da reforma.
(Com informações da AFP)
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