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Hamas anuncia que balanço de vítimas em Gaza chega a 20.000 mortos

Das vítimas, cerca de 8.000 são menores de idade e outras 6.000 são mulheres

Foto: Said Khatib/AFP
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A organização palestina Hamas, que governa a Faixa de Gaza, anunciou, nesta quarta-feira 20, que o número de mortos no território palestino pela guerra com Israel chegou a 20.000 pessoas.

Das vítimas, cerca de 8.000 são menores de idade e outras 6.000 são mulheres que perderam a vida por causa das operações e bombardeios do Exército israelense no enclave.

As operações em Gaza, vale lembrar, tiveram início no dia 7 de outubro, quando o Hamas promoveu um violento ataque ao território de Israel. A ação causou a morte de quase 1.200 pessoas, a maioria civis, segundo Israel. Na ocasião, quase 250 pessoas foram tomadas como reféns no ataque, e 129 delas continuam em Gaza.

Desde então, Israel promoveu um cerco total ao território palestino e bombardeia o enclave incessantemente. O objetivo, diz Israel, é aniquilar o Hamas. A iniciativa, no entanto, também impede que ajuda humanitária chegue aos civis, que vivem sem comida, água e eletricidade durante boa parte do tempo. O atendimento médico também foi afetado nos principais hospitais. O cenário, segundo a ONU, é sem precedentes.

Nesta quarta-feira, o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, está no Egito em busca de um novo acordo de paz. A intenção é chegar aos termos necessários para o cessar-fogo e liberação de reféns. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descartou, no entanto, qualquer acordo antes da aniquilação do grupo palestino.

“Continuaremos a guerra até o fim. Ela continuará até a eliminação do Hamas, até a vitória. Aqueles que acham que vamos parar vivem desconectados da realidade”, disse Netanyahu em um vídeo divulgado por seu gabinete, após as exigências do Hamas de um cessar-fogo para permitir a libertação de reféns.

“Não vamos parar os combates até que tenhamos alcançado nossos objetivos: a eliminação do Hamas, a libertação dos reféns e a supressão da ameaça procedente de Gaza”, acrescentou.

Neste mesmo intervalo de tempo, o Conselho de Segurança da ONU debate um projeto de resolução para acelerar o envio de ajuda humanitária para Gaza.

O projeto de resolução inicial pedia um “cessar duradouro” das hostilidades, mas a votação foi adiada duas vezes. Agora, os membros do Conselho de Segurança buscam a fórmula adequada para evitar o veto dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

(Com informações de AFP)

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