Mundo

Governo da Venezuela se dispõe a ajudar Manaus a obter oxigênio

Chanceler Jorge Arreaza disse que telefonou para o governador do Amazonas, por instruções de Nicolás Maduro: ‘Solidariedade antes de tudo’

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. Foto: Chancelaria da Venezuela
Apoie Siga-nos no

O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, manifestou solidariedade à população de Manaus, que enfrenta uma crise na saúde devido à segunda onda da Covid-19. Nas redes sociais, nesta quinta-feira 14, ele afirmou que o governo de Nicolás Maduro auxiliará o Amazonas a obter oxigênio.

“Por instruções do presidente Nicolás Maduro, conversamos com o governador do estado do Amazonas, Wilson Lima, para colocar imediatamente à sua disposição o oxigênio necessário para atender a contingência sanitária em Manaus. Solidariedade latino-americana antes de tudo!”, escreveu Arreaza.

O diplomata se pronuncia após a fornecedora de oxigênio em Manaus declarar que tenta obter o insumo na Venezuela. Segundo a empresa White Martins, há ‘demanda exponencial’ de oxigênio hospitalar, cinco vezes maior do que o normal, muito acima da sua capacidade de produção diária.

“A White Martins já identificou a disponibilidade de oxigênio em suas operações na Venezuela e neste momento está atuando para viabilizar a importação do produto para a região”, comunicou a empresa em nota.

Durante live do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reconheceu estado de “colapso” na capital amazonense.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar