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Exército israelense afirma que tem o ‘controle operacional’ do porto de Gaza

Tomada do local ocorre no momento em que Israel reivindica o controle de prédios públicos, incluindo o Parlamento; uma controversa operação militar no hospital Al Shifa também prossegue

Foto: AFP PHOTO / ISRAELI ARMY
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O Exército israelense afirmou nesta quinta-feira (16) que assumiu o “controle operacional” do porto de Gaza, uma infraestrutura crucial do território palestino, no 41º dia de guerra entre Israel e Hamas.

Uma operação conjunta das forças blindadas e navais permitiu “nos últimos dias tomar o controle operacional do porto de Gaza, que estava sob controle da organização terrorista Hamas”, afirmou o Exército em um comunicado.

A nota acrescenta que o movimento palestino Hamas utilizava o local “como centro de treinamento para suas forças de comandos navais com o objetivo de planejar e executar ataques terroristas navais”.

A guerra começou com o ataque sem precedentes do Hamas em território israelense em 7 de outubro. Quase 1.200 pessoas foram assassinadas no ataque, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses.

Em represália, Israel bombardeia de modo incessante a Faixa de Gaza, submetida a um cerco quase total. Os ataques israelenses mataram 11.500 pessoas, a maioria civis, incluindo 4.710 crianças, segundo o governo do Hamas que controla o território palestino.

O Exército israelense afirma que trava combates no coração da Cidade de Gaza e anunciou nos últimos dias que tomou o controle de várias instituições do governo do Hamas, incluindo o Parlamento, vários edifícios administrativos e a sede da polícia militar.

O movimento islamista minimizou o anúncio e afirmou que são edifícios “vazios”.

As tropas israelenses também realizaram operações em hospitais de Gaza, pois acusam o Hamas de utilizar os centros médicos para esconder armas e centros de comando.

O Exército israelense prossegue nesta quinta-feira com a incursão no principal hospital da Faixa de Gaza, Al Shifa, onde milhares de civis estão refugiados, o que provoca preocupações e críticas da comunidade internacional.

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