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EUA não vão cumprir meta de vacinar 70% dos adultos até 4 de julho

O ritmo da vacinação desacelerou desde abril, quando alcançou um pico de 3,4 milhões de doses diárias

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Foto: JIM WATSON/AFP
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O objetivo do presidente Joe Biden de vacinar 70% da população adulta com ao menos uma dose da vacina anticovid até 4 de julho, dia do feriado nacional dos Estados Unidos, não será cumprido, disse nesta terça-feira 22 um responsável da Casa Branca.

Esse foi o primeiro objetivo não alcançado em termos de vacinação para o presidente americano, que tornou a aceleração da campanha de imunização uma prioridade do início de seu mandato.

O objetivo será alcançado, no entanto, “pelos adultos de 27 anos ou mais” até 4 de julho, disse Jeff Zients, coordenador do combate à covid-19 da Casa Branca.

“Achamos que levará algumas semanas a mais para chegar a 70% de todos os adultos com ao menos uma dose”, disse em coletiva de imprensa.

Até o momento, 65,4% dos maiores de 18 anos recebeu a primeira dose de uma das três vacinas autorizadas nos Estados Unidos.

No entanto, o ritmo da vacinação desacelerou desde abril, quando alcançou um pico de 3,4 milhões de doses diárias. A última média é de aproximadamente 850.000 doses diárias, segundo os dados das autoridades de saúde, um número que inclui as crianças e adolescentes de 12 anos ou mais vacinados com a Pfizer.

Com isso, a meta, anunciada por Biden no início de maio, não será alcançada nas próximas duas semanas.

O presidente também estimou que 160 milhões de americanos teriam sido completamente vacinados até a mesma data. Até o momento, faltam 10 milhões de pessoas para atingir a meta.

Esse objetivo deve ser alcançado até “meados de julho”, segundo Zients.

A vacinação oscila fortemente entre os 50 estados: 16 estados e a capital federal Washington já alcançaram a marca de 70% dos adultos vacinados com ao menos uma dose. São especialmente aqueles localizados nas duas costas. As diferenças, no entanto, são enormes em outros estados mais relutantes, como Alabama, Luisiana e Wyoming.

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