EUA e UE anunciam grupo de trabalho para reduzir dependência europeia do gás russo

O objetivo é "garantir a segurança energética para a Ucrânia e a UE" no próximo inverno

Biden e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, em coletiva de anúncio do acordo. Foto: Brendan Smialowski / AFP

Apoie Siga-nos no

Estados Unidos e União Europeia (UE) anunciaram nesta sexta-feira a criação de um grupo de trabalho que pretende atuar para reduzir a dependência europeia de combustíveis fósseis russos, especialmente o gás.

“O governo dos Estados Unidos trabalhará com sócios internacionais e se esforçará para garantir um volume de gás natural liquefeito (GNL) para o mercado da UE de ao menos 15 bilhões de metros cúbicos em 2022”, afirma um comunicado conjunto.

O grupo será liderado por um representante da Casa Branca e outro em nome da presidência da Comissão Europeia. O objetivo é “garantir a segurança energética para a Ucrânia e a UE” no próximo inverno (hemisfério norte).

De acordo com o comunicado, o grupo trabalhará para diversificar o abastecimento de GNL e reduzir a demanda deste combustível.

O forte aumento dos preços da energia elétrica disparou os sinais de alarme na UE no fim de 2021. O quadro ficou ainda pior depois da invasão russa da Ucrânia.

Analistas calculam que a UE importa anualmente 150 bilhões de metros cúbicos de gás da Rússia, pouco mais de 40% das importações europeias do combustível, um nível elevado de dependência que o bloco deseja romper.


No primeiro semestre de 2021, o gás americano representou quase 6% das importações europeias.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.