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Estados Unidos e União Europeia excluem bancos russos do Swift

Medida envolve, por ora, apenas alguns bancos do país; o programa conecta mais de 11 mil instituições financeiras em 200 países e territórios no planeta

Um manifestante segura um cartaz com os dizeres "Proibir a Rússia do SWIFT" em frente à embaixada russa em Viena, Áustria (Foto: HANS PUNZ/APA/AFP)
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Países do ocidente decidiram, neste sábado 26, suspender o acesso de alguns bancos russos ao Swift, o principal sistema de pagamentos financeiros do mundo, aumentando a pressão econômica sobre Moscou diante da escalada dos conflitos na Ucrânia.

As sanções foram firmadas em acordo com os Estados Unidos, a França, o Canadá, a Itália, o Reino Unido e a Comissão Europeia.

As medidas, que também incluem restrições às reservas internacionais do banco central russo, serão implementadas nos próximos dias, afirmam os países em nota conjunta. Os bancos sancionados serão “cortados dos fluxos financeiros internacionais, o que reduzirá substancialmente suas operações globais”, destacou o governo da Alemanha. Não há ainda informações sobre quais seriam estes bancos.

O Swift, sigla para Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais, é uma rede segura que facilita pagamentos rápidos entre países e, portanto, crucial para o comércio internacional. Sediado na Bélgica, o programa conecta mais de 11 mil instituições financeiras em 200 países e territórios no planeta.

Dentre as possíveis sanções financeiras, o banimento total da Rússia ao Swift é considerado a “opção nuclear” pelos países do Ocidente.

FOTO: DANIEL LEAL/AFP

Militares e civis vêm resistindo ao avanço russo sobre Kiev ao longo deste sábado, esperando o agravamento de sanções e o recebimento de armas do Ocidente. Rompendo sua tradicional política de não exportar armas letais para zonas de conflito, Alemanha autorizou a entrega de 400 lança-foguetes antitanque ao país.

Pelo menos 198 civis ucranianos, incluindo três crianças, foram mortos no conflito. Além disso, cerca de 1.115 pessoas estão feridas no país, de acordo com o ministro ucraniano da Saúde, Viktor Lyashko.

O Kremlin deu, por sua vez, ordens para que seu Exército avance, alegando que Kiev rejeitou as negociações. No final do dia, as sirenes voltaram a soar. Espera-se, na madrugada, que a capital seja alvo do pior bombardeio desde o início da ofensiva.

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