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Em visita à Venezuela, chanceler da Rússia pede ‘união’ contra ‘chantagem’ das sanções

A passagem de Lavrov por Caracas é a 2ª escala de seu giro pela América Latina, que começou no Brasil e continuará por Cuba e Nicarágua

Em visita à Venezuela, chanceler da Rússia pede ‘união’ contra ‘chantagem’ das sanções
Em visita à Venezuela, chanceler da Rússia pede ‘união’ contra ‘chantagem’ das sanções
O chanceler russo, Sergey Lavrov, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Foto: Yuri Cortez/AFP
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, pediu, nesta terça-feira 18, uma “união de forças” contra a “chantagem” das sanções do Ocidente, durante uma visita a Caracas.

A passagem do chanceler pela Venezuela é a segunda escala de seu giro pela América Latina, que começou ontem no Brasil e continuará por Cuba e Nicarágua. A última vez em que ele esteve em território venezuelano foi em fevereiro de 2020, dois anos antes da invasão russa à Ucrânia.

“Venezuela, Cuba e Nicarágua são países que escolhem o seu próprio caminho”, disse Lavrov, segundo a tradução oficial, ao questionar as sanções internacionais impostas pelos Estados Unidos a essas nações aliadas. “É necessária a união de forças para combater as tentativas de chantagem e pressão unilateral ilegal do Ocidente.”

A Venezuela é um dos principais aliados da Rússia na região. O presidente Nicolás Maduro manifestou apoio a Moscou durante o conflito na Ucrânia, mas também defendeu negociações de paz.

“Vamos resolver a situação na Ucrânia e a de outros conflitos no mundo por meio dos princípios da Carta da ONU sobre a igualdade soberana dos Estados, sobre o princípio da indivisibilidade da segurança”, afirmou o ministro russo. “Nossa tarefa é garantir que a carta da ONU seja aplicada em sua totalidade, que o direito à autodeterminação não seja eliminado quando convém ao Ocidente.”

No fim de fevereiro, a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução não vinculante votada por 141 dos 193 Estados-membros, com sete votos contrários, a exigir a “retirada imediata” das tropas russas da Ucrânia e reafirmar um “compromisso” com “a integridade territorial” do país invadido.

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