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Déspota das redes

A compra do Twitter por Elon Musk é um risco à democracia e à liberdade que o bilionário diz defender

Pé na porta. Após oferecer 44 bilhões de dólares pelo controle da empresa, Musk incentivou um ataque em massa à diretora jurídica da plataforma - Imagem: Justin Sullivan/Getty Images/AFP e Joshua Armstrong/Força Aérea dos EUA
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Contido em 95 páginas de denso jargão jurídico, o aviso do Twitter para Elon Musk foi claro: não use seu poder considerável na plataforma de rede social para atacar a empresa. O homem mais rico do mundo e futuro proprietário da companhia assinou um acordo para a aquisição planejada por 44 bilhões de dólares (cerca de 220 bilhões de reais) e confirmou que ele poderia tuitar sobre o acordo desde que “esses tuítes não depreciem o Twitter ou qualquer de seus representantes”.

Horas depois, o autoproclamado “absolutista da liberdade de expressão” estava, no entanto, envolvido em tuítes que criticavam a direção do Twitter, incluída uma interação com um apresentador de podcast político que rotulou a diretora jurídica da empresa, Vijaya Gadde, de o “principal defensor da censura” na plataforma. A consequência inevitável para Gadde foi um dos fenômenos mais sombrios das redes sociais: um ataque em massa. Os comentários incluíam pedidos para que ela fosse demitida e, num exemplo típico de hipérbole digital desagradável, declarações de que a executiva “ficaria na história como uma pessoa terrível”.

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