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Depósito de gente

Como a Europa e os Estados Unidos se valem de países pobres para “reacomodar” os indesejados

A deportação em massa de migrantes está normalizada – Imagem: Yassine Gaidi/Anadolu Agency/AFP
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Imagine que a Grã-Bretanha assine um tratado com a França pelo qual aceita receber seus migrantes indesejados em troca de pagamento em dinheiro. Que a França proponha o envio de advogados à Grã-Bretanha para garantir que os tribunais britânicos tratem os deportados adequadamente. E que a Assembleia Nacional francesa aprove uma lei que declare a Grã-Bretanha um país seguro para seus migrantes expulsos.

Não é preciso imaginar tal roteiro. Está em curso, exceto que, na história real, a Grã-Bretanha desempenha o papel da França e Ruanda, o do Reino Unido. E aí está a ironia: a Grã-Bretanha, tal como outras nações avançadas, insiste que o afluxo excessivo de migrantes e requerentes de asilo ameaça sua soberania e enfraquece seu controle das fronteiras. A solução é desvalorizar a soberania e a integridade de uma nação mais fraca.

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