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Chegam ao Egito 28 bebês retirados de Gaza; Hamas denuncia novo bombardeio a hospital

Ministério da Saúde acusou o exército israelense de matar pelo menos 12 pessoas em um bombardeio contra o hospital

Créditos: RONALDO SCHEMIDT / AFP
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Vinte e oito bebês prematuros foram evacuados, nesta segunda-feira 20, para o Egito procedentes da Faixa de Gaza, onde o movimento islamista Hamas, que governa o território palestino, acusou Israel de bombardear o Hospital Indonésio.

“Hoje, 28 dos 31 recém-nascidos evacuados ontem do hospital Al Shifa foram trasladados são e salvos para o [hospital] de Al Arish, para receber tratamento médico no Egito”, disse o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social X, antigo Twitter.

Ele informou que 12 bebês foram trasladados ao Cairo e que três prematuros permanecem ainda no sul da Faixa de Gaza.

Na Cidade de Gaza, governada pelo Hamas, o Ministério da Saúde acusou o exército israelense de matar pelo menos 12 pessoas em um bombardeio contra o Hospital Indonésio, localizado no norte do território, onde quarteirões inteiros foram reduzidos a cinzas.

Entre os mortos, há pacientes do hospital, “cercado” pelas tropas israelenses, informou Ashraf al Quidreh, porta-voz do ministério.

Cerca de 200 pacientes foram evacuados do hospital com ajuda do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, mas ainda há centenas de pessoas no recinto, acrescentou.

Israel não reagiu de imediato. O país bombardeia a Faixa de Gaza desde 7 de outubro, em resposta ao ataque lançado pelo Hamas contra seu território, no qual milicianos islamistas mataram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram outras 240, segundo as autoridades israelenses.

Paralelamente aos bombardeios, Israel, que prometeu “aniquilar” o Hamas, realiza operações terrestres em Gaza. O grupo islamista afirma que mais de 13.300 pessoas, entre elas milhares de menores, morreram desde o início da guerra.

“Estamos assistindo a um massacre de civis que não tem comparação, nem precedentes em nenhum conflito desde que sou secretário-geral”, declarou o chefe das Nações Unidas, António Guterres.

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