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Celso Amorim cita ‘genocídio’ ao repudiar mortes de crianças em Gaza

‘Atos bárbaros não justificam o uso indiscriminado da força contra civis’, afirmou o assessor da Presidência, em cúpula na França

O ex-chanceler Celso Amorim em agenda em Paris, em 9 de novembro de 2023. Foto: Ludovic Marin/AFP
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O representante do Brasil na Conferência de Ajuda Humanitária para Gaza, o ex-chanceler Celso Amorim, defendeu nesta quinta-feira 9 um cessar-fogo e afirmou que a morte de milhares de crianças em bombardeios israelenses faz pensar em “genocídio”.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo palestino Hamas, anunciou nesta quinta um balanço de 10.812 mortos nos ataques aéreos israelenses desde o início da guerra, em 7 de outubro. Naquele dia, integrantes do Hamas invadiram Israel e deixaram cerca de 1.400 mortos.

“Eu reitero a condenação do Brasil aos ataques terroristas contra os israelenses e a tomada de reféns. No entanto, atos bárbaros como esses não justificam o uso indiscriminado da força contra civis”, afirmou Amorim, em Paris. “A morte de milhares de crianças é chocante. A palavra ‘genocídio’ inevitavelmente vem à mente.

A França organizou a conferência para reunir os principais doadores e acelerar o envio de auxílio para a Faixa de Gaza. As Nações Unidas estimam ser necessário obter 1,2 bilhão de dólares de ajuda para as populações de Gaza e Cisjordânia até o fim do ano.

Segundo Amorim, o atual estágio é parte de “um conflito mais amplo, que já dura 75 anos”. A solução, na avaliação do ex-ministro, é “o reconhecimento de um Estado palestino viável, com fronteiras seguras e mutuamente aceitas”.

(Com informações da AFP)

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