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Brasileiros resgatados na Cisjordânia chegam ao Brasil

Ao todo, o Brasil já resgatou mais de 1.445 pessoas desde o acirramento do conflito entre Israel e Hamas, em 7 de outubro

Divulgação/GOV BR/ Força Aérea Brasileira
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Um grupo de brasileiros que estavam na Cisjordânia, território palestino na margem do conflito entre Israel e Hamas, desembarcaram em Brasília na manhã desta quinta-feira 2. Ao todo, o Brasil já resgatou mais de 1.445 pessoas desde o acirramento do conflito, em 7 de outubro. Eles foram repatriados através das missões da Força Aérea Brasileira.

Nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou a operação e voltou a frisar a necessidade de um cessar-fogo no conflito no Oriente Médio. O petista também pontuou que o governo brasileiro não medirá esforços para repatriar os brasileiros que permanecem em Gaza.

O voo com 32 brasileiros – 11 crianças, nove mulheres e 12 homens – partiu de Amã, capital da Jordânia, às 16h50 de quarta no horário local (10h50, no horário de Brasília). A aeronave utilizada foi a mesma que enviou ajuda humanitária à região dias antes, informou em nota o Palácio do Planalto.

Seis passageiros desembarcaram no Recife. Dos 26 que chegaram a Brasília, apenas um ficará na capital e outros dois seguirão por terra para Goiânia. Os outros 23, segundo o governo, embarcarão para outras cidades em voos gratuitos cedidos pela companhia aérea Azul.

Um grupo de 34 brasileiros na Faixa de Gaza, região que está no centro da guerra no Oriente Médio, ainda aguarda autorização para cruzar a fronteira com o Egito e retornar ao Brasil.

Estrangeiros começaram a deixar o enclave palestino na quarta-feira 1º pela primeira vez desde o início do conflito. As saídas acontecem pela passagem de Rafah, na fronteira egípcia, única por terra em Gaza que não leva a Israel.

Uma aeronave da FAB que está em Cairo, no Egito, aguarda autorização para resgatar os brasileiros que seguem na região. A operação de resgate, batizada de “Voltando em Paz”, é coordenada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.

Os bombardeios israelenses deixaram ao menos 8.796 mortos, entre eles 3.648 crianças, segundo autoridades locais. No enclave, 2,4 milhões de palestinos vivem sob cerco total desde o início do mês. Há escassez de água, comida, medicamentos e combustível.

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