Mundo
Brasil reforça o princípio de ‘uma só China’, após eleição em Taiwan
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reuniu no Itamaraty com o chanceler chinês, Wag Yi
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reforçou nesta sexta-feira 19 a defesa do princípio de “uma só China“, após uma reunião no Itamaraty com o chanceler chinês, Wag Yi.
Não se trata de uma nova diretriz do governo brasileiro, mas a declaração tem peso por ser concedida dias após a eleição presidencial em Taiwan.
“Reitero o apoio histórico, consistente e inequívoco do Brasil ao princípio de uma só China, conforme declaração adotada pelos dois presidentes (Lula e Xi Jinping)”, disse Vieira.
O chanceler chinês, que ainda será recebido por Lula nesta sexta, avaliou que as relações entre os dois países chegarão a um novo nível e que as nações devem “caminhar de mãos dadas”.
“Todas as instituições do Brasil têm uma posição voltada a uma só China. A parte chinesa tem apreço por isso”, acrescentou Wag Yi.
No último domingo 14, Taiwan pediu à China que “enfrente a realidade”, depois de o candidato pró-independência Lai Ching-te vencer a eleição presidencial no sábado. Pequim, por sua vez, repetiu sua advertência de que qualquer iniciativa nesse sentido será “duramente punida”.
Lai, do Partido Democrático Progressista, triunfou com a promessa de defender Taiwan das “intimidações” de Pequim. A China considera Taiwan parte de seu território e insiste em sua intenção de “reunificar” o país – pela força, se necessário.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.