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Maioria das armas enviadas para Síria fica com islamitas

As armas enviadas em segredo por Arábia Saudita e Qatar vão mais para as mãos de grupos rebeldes islamitas do que para grupos laicos, segundo o The New York Times

Rebeldes sírios em Aleppo no dia 8 de outubro. Foto: ©AFP / Tauseef Mustafa
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WASHINGTON (AFP) – A maioria das armas enviadas em segredo à Síria, por iniciativa da Arábia Saudita e do Qatar, vai mais para as mãos dos grupos rebeldes islamitas do que para organizações laicas apoiadas pelo Ocidente, informou o jornal The New York Times.

Com base em fontes anônimas, o jornal afirma que esta é a conclusão de vários relatórios confidenciais apresentados ao presidente Barack Obama e a outras autoridades americanas. As fontes lamentam que não exista um sistema centralizado para coordenar a entrega das armas e controlar para quais grupos são destinadas, afirma o NYT.

Segundo o jornal, o diretor da CIA, David Petraeus, viajou em sigilo para a Turquia no mês passado para tentar enquadrar o fornecimento.

O objetivo de Petraeus, de acordo com o NYT, era supervisionar o processo que “consiste em analisar e, por fim, constituir a oposição (ao regime de Bashar al-Assad) com a qual os americanos pensam poder trabalhar”, completa a publicação, que cita uma fonte diplomática do Oriente Médio não identificada.

A CIA também enviou agentes à Turquia para ajudar a orientar a ajuda, mas não tem informações sobre os rebeldes e sobre as várias facções ativas na Síria.

Mais informações em AFP Móvil

WASHINGTON (AFP) – A maioria das armas enviadas em segredo à Síria, por iniciativa da Arábia Saudita e do Qatar, vai mais para as mãos dos grupos rebeldes islamitas do que para organizações laicas apoiadas pelo Ocidente, informou o jornal The New York Times.

Com base em fontes anônimas, o jornal afirma que esta é a conclusão de vários relatórios confidenciais apresentados ao presidente Barack Obama e a outras autoridades americanas. As fontes lamentam que não exista um sistema centralizado para coordenar a entrega das armas e controlar para quais grupos são destinadas, afirma o NYT.

Segundo o jornal, o diretor da CIA, David Petraeus, viajou em sigilo para a Turquia no mês passado para tentar enquadrar o fornecimento.

O objetivo de Petraeus, de acordo com o NYT, era supervisionar o processo que “consiste em analisar e, por fim, constituir a oposição (ao regime de Bashar al-Assad) com a qual os americanos pensam poder trabalhar”, completa a publicação, que cita uma fonte diplomática do Oriente Médio não identificada.

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