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Após encontro com Dilma, Maduro confirma entrada da Venezuela no Banco dos Brics
Anúncio foi feito pelo presidente venezuelano durante sua passagem pela China
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou que o país será o novo integrante do Banco dos Brics. O anúncio foi feito nesta terça-feira 12, em uma transmissão na TV estatal feita diretamente da China.
“Dei ordem à vice-presidente do Executivo para tomar todas as medidas necessárias para que a Venezuela ingresse o Banco dos Brics”, anunciou Maduro na transmissão. Ele repetiu a frase em um texto publicado nas redes sociais.
#EnVivo 📹 | Venezuela tiene la certera esperanza de que muy pronto ingresará al grupo BRICS, recalcó el presidente @NicolasMaduro
“He dado la orden a la Vicepresidenta Ejecutiva para adelantar todos los pasos necesarios para que Venezuela ingrese al Banco de los BRICS”,… pic.twitter.com/ZGyMScXkmz
— Prensa Presidencial (@PresidencialVen) September 11, 2023
A confirmação da entrada da Venezuela no NDB ocorre poucos dias após um encontro entre Maduro e Dilma Rousseff, atual presidente do banco, a quem ele chamou de ‘grande amiga da Venezuela’.
“Visitamos o magnífico e imponente edifício que é a sede do Banco dos Brics e lá encontramos uma grande amiga da Venezuela, a presidente Dilma Rousseff”, destacou Maduro.
O Banco do Brics tem o objetivo de mobilizar recursos para investir em projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em mercados emergentes. A estratégia do banco para o período entre 2022 e 2026 é intitulada Aumentar o Financiamento do Desenvolvimento para um Futuro Sustentável.
As áreas de operação do NDB se dividem em:
- Energia Limpa e Eficiência Energética;
- Infraestrutura de transporte;
- Água e saneamento;
- Proteção do meio ambiente;
- Infraestrutura social; e
- e Infraestrutura digital.
A entrada da Venezuela no Banco dos Brics é um primeiro passo de Maduro rumo ao objetivo de integrar seu país ao bloco. O Brics foi, recentemente, ampliado e agora conta com outros seis membros, além dos países fundadores. Lula já defendeu que o país comandado por Maduro faça parte da coalizão.
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