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Após cerco de Israel, central elétrica da Faixa de Gaza deixa de operar por falta de combustível

O chefe da autoridade energética, Galal Ismail, disse que os moradores ainda podem contar com geradores, mas os estoques estão no fim

A operação da única central elétrica na Faixa de Gaza foi interrompida por falta de combustível. Créditos: Mohammed Abed/AFP
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A única central elétrica da Faixa de Gaza parou de funcionar depois de ficar sem combustível, deixando a região sem energia. A informação foi confirmada à imprensa pelo chefe da autoridade energética do território palestino, Galal Ismail, nesta quarta-feira 11.

De acordo com Ismail, os moradores da região ainda podem usar geradores, mas o combustível para operar as máquinas também estaria prestes a acabar.

A situação também atinge diretamente o funcionamento de hospitais, em um momento em que o território continua a ser bombardeado por Israel.

A ministra da Saúde da Autoridade Palestina, Mai al-Kaila, alertou que o estoque de combustível para operar os geradores nos hospitais da Faixa de Gaza terminará na quinta-feira 12.

O anúncio da falta de combustível ocorre dois dias depois de Israel anunciar um cerco completo à região. Na segunda-feira 9, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, ordenou o bloqueio para suspender o fornecimento de eletricidade, alimentos, água e combustível ao enclave palestino, após o ataque do Hamas no último sábado 7.

A Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina também levantou preocupações com o abastecimento de alimentos na região. Segundo a entidade, os estoques de comida e água em abrigos na Faixa de Gaza durarão menos de duas semanas.

Gaza, um dos locais mais densamente povoados do planeta, concentra cerca de 2 milhões de pessoas em uma área de pouco mais de 360 quilômetros quadrados.

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