O DJ Alok negou, em vídeo publicado nas redes sociais, que seu pai, Juarez Petrillo, tenha sido o responsável pela edição israelense da rave Universo Paralello, na qual ao menos dois brasileiros foram mortos em ataques do grupo palestino Hamas, no último sábado 7. O conflito no Oriente Médio entrou em seu quarto dia, com mais de 1,8 mil mortos.
“Meu pai não é produtor do festival. Ele é o idealizador do Universo Paralello, que acontece no Brasil há mais de 20 anos”, disse Alok no Instagram. “Produtores internacionais contrataram a identidade visual e o direito do uso da marca. Toda a responsabilidade da produção e escolha do local é feita pela produtora local“.
Petrillo havia licenciado os direitos de uso do nome Festival Universo Paralello para a produtora israelense Tribe of Nova, que organizou o evento. De acordo com Alok. seu pai, conhecido como DJ Swarup, participava do festival na condição de artista contratado para uma apresentação.
“Esta é a verdadeira história: meu pai não é o organizador nem o responsável, ele foi lá como contratado. Toda vez que vocês ouvirem pessoas contando uma história diferente disso, não é verdade. Me ajudem a espalhar a verdade, por favor.”
Alok também informou que seu pai está seguro e conseguiu chegar na segunda-feira a Tel Aviv.
Na região onde acontecia o evento, foram encontrados pelo menos 260 corpos, de acordo com a organização de resgate Zaka. Entre eles estavam os brasileiros Bruna Valeanu e Ranani Glazer. Outra brasileira está desaparecida.
Os participantes da festa precisaram correr pelo deserto para escapar do ataque do Hamas. Petrillo foi responsável por registrar o momento em que a rave teve de ser interropida, no início da agressão.
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