Justiça

TSE derruba decisão que deixou Leandro Grass inelegível por oito anos

Por unanimidade, ministros acataram recurso da defesa

TSE derruba decisão que deixou Leandro Grass inelegível por oito anos
TSE derruba decisão que deixou Leandro Grass inelegível por oito anos
Brasília, (DF) – 23/04/2024 - O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, participa do programa A Voz do Brasil. Foto Valter Campanato/Agência Brasil
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quarta-feira (14) derrubar a decisão que tornou inelegível Leandro Grass, candidato ao governo do Distrito Federal nas eleições de 2022.

Por unanimidade, a maioria dos ministros aceitou recurso protocolado pela defesa do político, segundo colocado no pleito. Atualmente, Grass é presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em março deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do DF condenou Grass e Olgamir Amancia Ferreira, candidata à vice, à inelegibilidade por oito anos após concluir que o candidato realizou campanha negativa contra o governador Ibaneis Rocha no horário eleitoral gratuito e na internet.

Ao analisar o recurso, o TSE seguiu voto proferido pelo ministro André Ramos Tavares. Para o ministro, não é possível concluir pelas provas do processo que houve divulgação de desinformação contra a campanha de Ibaneis.

“Os elementos trazidos aos autos não são suficientes para afirmar a existência de veiculação de propaganda contendo notícias falsas sabidamente inverídicas ou gravemente descontextualizadas”, afirmou o ministro.

Durante o julgamento, o advogado Jonatas Moreth Mariano, representante da campanha de Grass, afirmou que a campanha fez colocações sobre o descumprimento de promessas de campanha no primeiro mandato de Ibaneis e não divulgou fatos sabidamente inverídicos.

“O que tentou a coligação recorrida foi calar a chapa oposicionista. Para a chapa recorrida não é admissível criticar a gestão, uma qualificação de um governo incompetente ou mentiroso”, afirmou a defesa.

Em nota, Grass celebrou a decisão:

“A política deve ser um espaço de respeito entre os candidatos e direito ao contraditório no debate público. Quem não está preparado para debater ou ouvir críticas, jamais deveria concorrer”, comentou o político no comunicado.

(Com informações de Agência Brasil)

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