Suspeito de financiar atos do 8 de Janeiro terá que depor na CPMI, decide STF

Fazendeiro Argino Bedin é produtor de soja no Mato Grosso. Ele é suspeito de ser um dos financiadores dos atos golpistas

Argino Bedin ao lado do então presidente Jair Bolsonaro em setembro de 2020. Foto: Alan Santos/PR

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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a obrigatoriedade do empresário e fazendeiro Argino Bedin comparecer à CPMI do 8 de Janeiro nesta terça-feira 3.

O empresário, que é produtor de soja no Mato Grosso, é suspeito de ter financiado os atos golpistas. A decisão assegura a Bedin o direito ao silêncio.

A defesa do empresário argumentava que, apesar de ter sido convocado como testemunha, a suspeita de ter financiado os atos antidemocráticos o colocavam na condição de investigado.

Alegava também que, no âmbito de inquérito instaurado pelo STF, Bedin teve suas contas bloqueadas em novembro do ano passado, o que retira sua condição de testemunha.

Na decisão, Toffoli destaca que, embora o empresário figure na lista de investigados como eventual financiador dos atos golpistas, o requerimento apresentado o convoca para ser ouvido na condição de testemunha.

Nesse sentido, entre as obrigações a que devem ser submetidas as testemunhas está a de depor e de dizer a verdade sobre o que souber e o que lhe for perguntado.


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