Justiça

STF inicia nesta segunda os interrogatórios dos membros do ‘núcleo 3’ da trama golpista

O grupo é formado por nove militares e um agente da Polícia Federal

STF inicia nesta segunda os interrogatórios dos membros do ‘núcleo 3’ da trama golpista
STF inicia nesta segunda os interrogatórios dos membros do ‘núcleo 3’ da trama golpista
Os depoimentos serão realizados por videoconferência – Foto: Ton Molina/STF
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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ouve nesta segunda-feira 28 os dez réus do chamado ‘núcleo 3’ da ação que apura a tentativa de golpe de Estado para reverter o resultado das eleições de 2022. As oitivas começam às 9h, e serão feitas por videoconferência.

O núcleo 3 é composto por nove militares e um agente da Polícia Federal. Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que apresentou denúncia contra os acusados, o grupo tentou criar uma ‘situação de caos’ para manter o então presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O núcleo 3 reuniria, de acordo com a peça acusatória, suspeitos de orquestrar um plano para assassinar Moraes, o presidente Lula (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). São eles:

  • Bernardo Romão Correa Netto (coronel)
  • Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (general da reserva)
  • Fabrício Moreira de Bastos (coronel)
  • Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel)
  • Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel)
  • Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel)
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel)
  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel)
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel)
  • Wladimir Matos Soares (agente da Polícia Federal).

Os dez são acusados dos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. As testemunhas de defesa dos dez réus foram ouvidas na última semana.

Inicialmente, o grupo tinha 12 integrantes. Entretanto, as denúncias contra dois militares, o general Nilton Diniz Rodrigues e o coronel da reserva Cleverson Ney Magalhães, foram rejeitadas pelo Supremo, que entendeu não haver indícios mínimos que justificassem a abertura de um processo criminal contra a dupla.

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