Justiça

STF forma maioria por critérios para fornecer remédios não incorporados ao SUS

Supremo propõe medidas como a criação de uma plataforma nacional para centralizar as demandas de medicamentos

STF forma maioria por critérios para fornecer remédios não incorporados ao SUS
STF forma maioria por critérios para fornecer remédios não incorporados ao SUS
Presidente do STF, Luís Roberto Barroso, fala durante sessão plenária. Foto: Antonio Augusto/STF
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O Supremo Tribunal Federal formou, nesta segunda-feira 9, maioria de votos para estabelecer critérios sobre os casos em que a Justiça pode determinar o fornecimento de medicamentos não incorporados pelo Sistema Único de Saúde.

O julgamento, que tem repercussão geral, tramita no plenário virtual e deve ser encerrado na próxima sexta-feira 13.

O relator, o ministro Gilmar Mendes, apresentou acordo, feito por uma comissão especial, que propõe medidas como a criação de uma plataforma nacional para centralizar as demandas de medicamentos. A proposta é facilitar a gestão e o acompanhamento dos pedidos.

Acompanharam o relator os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

Outras regras do acordo incluem critérios sobre quem deve julgar as demandas (Justiça estadual ou Federal), limites para os preços dos medicamentos fornecidos judicialmente e compensações financeiras para estados e municípios que arcarem com tratamentos fora de sua responsabilidade.

Nas demandas apresentadas à Justiça estadual ou federal, o magistrado deverá avaliar a justificativa da administração pública para negar o fornecimento do remédio, e, no caso de medicamentos não incorporados ao SUS, será exigida comprovação científica de sua eficácia, além da ausência de alternativas já disponíveis no sistema.

O recurso trata apenas do fornecimento de medicamentos e não inclui produtos como próteses, órteses ou equipamentos médicos.

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