Uma nova perícia anexada à investigação do assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda aponta que dados de registro de acesso às imagens do ocorrido foram apagados, impossibilitando que se saiba quem teve acesso às gravações.
O laudo, emitido pela Polícia Científica do Paraná, sustenta que, dois dias após o crime, houve uma limpeza nos registros do equipamento de gravação das imagens. Essas informações poderiam esclarecer quem teria mostrado as imagens para o policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, denunciado pelo assassinato.
Apesar da perda do registro, entretanto, a perícia indicou não haver indícios de alteração nas gravações.
As imagens do circuito de segurança do salão de festas onde acontecia a festa de aniversário de Arruda mostram o início da discussão entre ele e Guaranho. Dentro do salão, uma câmera interna registrou o momento dos disparos contra o petista.
O Ministério Público contrariou a tese apresentada pela Polícia Civil, que descartava motivação política do crime.
A denúncia contra Guaranho foi encaminha a Justiça em julho. O processo agora aguarda a manifestação da defesa do policial penitenciário. Caso descartados os argumentos da defesa, o juiz responsável pelo caso receberá a denúncia, dando início a uma ação penal.
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