Justiça

Quem ainda irá a julgamento no STF por participação na trama golpista

A Corte tornou réus mais sete envolvidos na conspiração para manter Jair Bolsonaro no poder

Quem ainda irá a julgamento no STF por participação na trama golpista
Quem ainda irá a julgamento no STF por participação na trama golpista
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. Foto: Antonio Augusto/STF
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Depois de tornar réus os integrantes do núcleo da trama golpista voltado a disseminar desinformação, o Supremo Tribunal Federal julgará a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra outro grupo acusado de envolvimento na conspiração para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder em 2022.

A Primeira Turma avaliará em 20 de maio a acusação contra o núcleo que seria responsável pelas ações táticas do golpe e contaria com os chamados “kids pretos” – militares do Exército especialistas em operações especiais.

Entre as ações elaboradas havia, segundo a PGR, um “detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022″. O plano envolveria até a morte de autoridades como o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Compõem o núcleo, segundo a PGR:

  • general Estevam Gaspar de Oliveira
  • tenente-coronel Hélio Ferreira Lima
  • tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira
  • tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo
  • Wladimir Matos Soares, agente da Polícia Federal
  • coronel Bernardo Romão Corrêa Netto
  • coronel da reserva Cleverson Ney Magalhães
  • coronel Fabrício Moreira de Bastos
  • coronel Marcio Nunes de Resende Júnior
  • general Nilson Diniz Rodriguez general
  • tenente-coronel Sérgio Cavaliere de Medeiros
  • tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior

Os integrantes do chamado núcleo 4, que se tornaram réus nesta terça-feira, são acusados de organizar ações de desinformação para propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e realizar ataques virtuais a instituições e autoridades.

Paulo Figueiredo, empresário e neto do ditador João Figueiredo, integra sozinho o ultimo núcleo a ser julgado pelo STF, ainda sem data definida.

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