Justiça

“PT pressionou juíza”, diz Frota de condenação por xingar Jean Wyllys

O deputado eleito desdenha da decisão que o obriga a picotar papel por dois anos e meio

O deputado federal Alexandre Frota (PSL/SP) (Foto: Divulgação) O deputado federal Alexandre Frota (PSL/SP) (Foto: Divulgação)
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O deputado eleito Alexandre Frota (PSL-SP) disse que foi condenado por injúria e difamação contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) porque o caso foi julgado por uma juíza em Osasco (município da Grande São Paulo), e que esta cidade é “um reduto do PT”, e que, por isso, ela teria sido “muito pressionada”. “Eu já esperava este tipo de corporativismo”, afirmou o deputado, em entrevista a Carta Capital. Ouça abaixo.

Na última terça-feira 18, a Justiça Federal condenou Frota a dois anos e 26 dias de prisão em regime aberto — substituída por prestação de serviços — por injúria difamação contra o deputado Jean Wyllys. A decisão é da juíza federal Adriana Freisleben de Zanetti, que não é natural da cidade de Osasco, mas coordena a Segunda Vara Federal deste município.

Pela sentença, o deputado eleito terá que picotar e destruir papéis, por cinco horas diárias, no fórum mais próximo à sua residência. Além desses serviços, Frota terá que comparecer aos sábados e domingos a uma das Casas de Albergado (instituição prisional destinado ao presos que cumprem regime aberto).

“Ainda não sei onde será o cumprimento desta pena, se vai ser na Casa de Papel, ou onde é que vai ser. Sei que moro em Brasília, e que meus advogados irão recorrer desta decisão”, afirmou o deputado eleito.

A pena aplicada a Frota prevê ainda o pagamento de 620 dias-multa de meio salário mínimo cada (aproximadamente 300 mil reais). Cabe recurso.

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