Justiça

Policial que guardava armas para milicianos é alvo de operação da PF no Rio

A operação leva o nome de Fortis e é um desdobramento da Operação Dinastia, realizada em agosto de 2022

Operação Dinastia, em agosto de 2022. Foto: Divulgação/PF
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Um policial militar do Rio de Janeiro é o alvo da nova operação da Polícia Federal contra milicianos no estado. O agente, que ainda não teve o nome revelado, é suspeito de guardar armas para o miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que domina os territórios na região de Guaratiba e Santa Cruz.

A operação deflagrada nesta terça-feira 4 leva o nome de Fortis e é um desdobramento da Operação Dinastia, que em agosto do ano passado tentou, sem sucesso, prender o miliciano. Naquela ocasião, oito integrantes do grupo criminoso foram presos. Zinho não foi encontrado, bem como outros 14 alvos da operação.

Segundo o site G1, o nome da operação desta terça faz referência à identidade do policial alvo. Ele teria o sobrenome Forte e está lotado no 27º Batalhão da Polícia Militar, que fica em Santa Cruz. A sede do batalhão era, inclusive, um dos endereços dos três mandados de busca e apreensão cumpridos nesta operação. Os outros dois endereços, segundo a PF, ficam em Campo Grande e Sepetiba. Ainda segundo o site, o PM não apareceu para trabalhar nesta terça-feira.

Todos os três mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa após investigações apontarem que o policial era o responsável pelo apoio logístico aos milicianos. “[Ele faria serviços] como guarda de material, armas, entre outros ilícitos para o grupo paramilitar que domina territórios na região de Guaratiba e Santa Cruz, bairros localizados na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro”, explica a PF em nota.

A operação, ainda segundo a corporação, teve o apoio da Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro. “Os bens apreendidos e demais documentos de interesse para a investigação serão encaminhados à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro para os procedimentos de praxe”, esclarece a PF no texto sobre a operação.

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