Justiça

PGR volta a recomendar a soltura de Felipe Martins, assessor de Bolsonaro

Paulo Gonet diz que a documentação apresentada pela defesa de Filipe Martins sugere que ele não deixou o Brasil com o ex-presidente

PGR volta a recomendar a soltura de Felipe Martins, assessor de Bolsonaro
PGR volta a recomendar a soltura de Felipe Martins, assessor de Bolsonaro
Deputado federal Filipe Martins (PL-TO). Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O procurador-Geral da República, Paulo Gonet, voltou a recomendar, nesta semana, a soluta de Filipe Martins, assessor internacional durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

No documento, acessado pelo G1, Gonet diz que a documentação apresentada por Martins sugere que ele não deixou o Brasil com Bolsonaro no dia 30 de dezembro rumo aos Estados Unidos, o que motivou seu pedido de prisão pela Polícia Federal. 

Em março, a Procuradoria-Geral da República defendeu a suspensão da análise do pedido de liberdade provisória apresentado por Filipe Martins, até que diligências complementares esclarecessem as circunstâncias que envolvessem sua permanência ou saída do país.

Informações fornecidas pela Tim, que indicou a geolocalização do celular utilizado por Martins entre 30 de dezembro de 2022 e 9 de janeiro de 2023, anotou Gonet, “parecem indicar, com razoável segurança, a permanência do investigado no território nacional nesse período.”

O PGR ainda diz que “esclarecida a questão, persistem os termos da manifestação já apresentada pela Procuradoria-Geral da República nas fls. 1.988/ 1.990”, se referindo a manifestação de soltura anterior, apresentada ainda em março.

O PGR afirma que, uma vez esclarecida a questão, continuam válidos os termos da manifestação de soltura anterior, apresentada ainda em março.

No inquérito da PF, Filipe Martins é suspeito de auxiliar Bolsonaro na criação da chamada “minuta do golpe”. Martins faria parte do “núcleo jurídico”, grupo responsável por criar embasamento legal para a tomada dos poderes da República.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo