A Procuradoria-Geral da República negou um pedido de acordo judicial feito pela deputada federal Carla Zambelli (PL) na ação em que ela responde por perseguição armada a um homem em São Paulo, nas vésperas do 2º turno das eleições de 2022.
Segundo informações do G1, a PGR argumentou não ser possível o oferecimento do acordo de não persecução penal por não estariam presentes os requisitos formais.
Com a negativa, o relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, deu prosseguimento à ação penal, agendando as audiências preliminares para o início de junho.
É esperado para a primeira sessão, no dia 7 de junho, o depoimento da vítima, o jornalista Luan Araújo, que ficou sob o alvo da ama da parlamentar no bairro dos Jardins, em São Paulo.
Além dele, devem ser ouvidos os policiais militares que atenderam a ocorrência e outras testemunhas.
Foram elencados para prestar depoimento no caso os deputados federais Paulo Bilynskyj (PL-SP), Mario Frias (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Pastor Marco Feliciano (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO).
O STF recebeu a denúncia contra Zambelli por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo em agosto de 2023.
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