O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União pediu à Corte que investigue possíveis irregularidades no processo de contratação de empresas de comunicação pelo governo federal.
A solicitação, assinada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, se baseia em informações divulgadas pelo site de oposição O Antagonista, que afirma ter sabido com antecedência dos resultados da licitação antes da divulgação oficial e acusa as empresas de proximidade com aliados do governo, sem maiores evidências.
Furtado solicitou ainda uma medida cautelar ao TCU, pedindo que a Secom se abstenha de formalizar o contrato relacionado ao edital até que o tribunal analise todos os atos processuais envolvidos.
Quatro agências venceram o certame: Moringa, BRMais, Área Comunicação e Usina Digital. Uma das premissas era que as agências elaborassem cases para combater desinformação e fake news.
Dois dias após o anúncio das empresas vencedoras, a Secom desclassificou duas delas – Moringa L2W3 e Área Comunicação – por não cumprirem requisitos obrigatórios de documentação, sendo substituídas por IComunicação Integrada e Clara Serviços.
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