Justiça

Mendonça é o único a votar para tirar Moraes e Dino do julgamento da trama golpista

O STF rechaçou os pedidos do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro Walter Braga Netto

Mendonça é o único a votar para tirar Moraes e Dino do julgamento da trama golpista
Mendonça é o único a votar para tirar Moraes e Dino do julgamento da trama golpista
Ministro André Mendonça durante a sessão da Segunda Turma do STF realizada em 11 de junho de 2024 no STF. Foto: Andressa Anholete/SCO/STF
Apoie Siga-nos no

O ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça foi o único a votar para retirar Alexandre de Moraes e Flávio Dino do julgamento da denúncia sobre a tentativa de golpe de Estado.

Indicado à Corte por Jair Bolsonaro (PL), Mendonça se manifestou em dois processos no plenário virtual: acolheu o pedido do ex-presidente para declarar Dino impedido de participar do julgamento e aceitou a solicitação do ex-ministro Walter Braga Netto para reconhecer o impedimento de Moraes.

Apesar do voto de Mendonça, o STF rejeitou os recursos de Bolsonaro (por 9 votos a 1) e Braga Netto (também por 9 a 1). Portanto, Dino e Moraes estarão no julgamento da denúncia, na semana que vem, na Primeira Turma.

Mendonça se alinhou aos demais ministros, por outro lado, ao negar o pedido de Bolsonaro para afastar da votação o ministro Cristiano Zanin. Neste caso, o resultado foi unânime. Zanin, Dino e Moraes não participaram das votações das quais foram alvos.

Zanin, presidente da Primeira Turma, convocou três sessões para avaliar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Bolsonaro e outros acusados de envolvimento na trama golpista.

A análise começará às 9h30 da terça-feira 25, em uma sessão extraordinária. No mesmo dia haverá mais uma sessão, na faixa tradicional das 14h. Outro encontro extraordinário ocorrerá na quarta 26, às 9h30.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo