Justiça

Justiça nega pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de Queiroz

No pedido, advogado argumentou que o cliente é portador de câncer de cólon e correria riscos de saúde devido à pandemia de covid-19

Momento da prisão de Queiroz na última quinta-feira 18. (Foto: AFP) Momento da prisão de Queiroz na última quinta-feira 18. (Foto: AFP)
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Na madrugada deste sábado 20, a desembargadora Suimei Cavaleiri, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, negou o pedido de prisão domiciliar para o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) Fabrício Queiroz.

O advogado de defesa de Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, apresentou na sexta-feira 19 à Justiça do Rio um habeas corpus solicitando a substituição da prisão preventiva – por tempo indeterminado – por prisão domiciliar.

No pedido, Catta Preta argumentou que o cliente é portador de câncer de cólon e correria riscos de saúde devido à pandemia da covid-19.

A íntegra da decisão que negou a concessão não está disponível em razão da decretação do segredo de justiça.

O ex-policial militar foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo e a 80 km da capital, na manhã de quinta 18. A casa onde ele estava pertence a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.

Entenda o caso

A investigação contra Flávio Bolsonaro começou após um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ter identificado uma movimentação suspeita de 1,2 milhão de reais na conta de Queiroz entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

 

De acordo com o relatório, diversos saques e depósitos em dinheiro vivo foram feitos na conta de Queiroz em datas próximas do pagamento de servidores da Assembleia Legislativa do Rio. O PM chegou a admitir que recolhia parte do salário de servidores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro para contratar “assessores informais”.

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